segunda-feira, janeiro 5

Cadê a juventude que estava aqui?

Como grande maioria dos jovens, eu também me sinto atraída por manifestações, causas com grande número de público e barulho.Vou em busca da emoção em me imaginar revolucionária, mesmo sendo mais uma coadjuvante.
Não sou cheia de experiências deste género, porém já me fiz presente em algumas, a que mais me motivou foi a de um grupo de universitários que mobilizaram-se com o aumento abusivo da passagem e a limitação de poder usar o passe escolar somente de segunda a sexta.
Rio Grande, é regida por um monopólio notório, de uma empresa de ônibus (para minimizar a situação vou dizer que é somente existente o monopólio da empresa, nenhum tipo de sombra atrás disso existe [?]).
Quando cheguei na escola, estava cheio de pessoas com faxias, apitos, espalhando jornais e só pelo estilo diferente já podíamos notar que não eram estudante do médio.Meus amigos e eu nos sentimos totalmente nostálgicos, a nossa utopia era tanta que parecíamos estar lutando pela retomada da democracia brasileira, faltava somente as camisetas escritas: "Diretas Já!".
Após esta manifestação, teve outras e mais outras.Porém, a mágica estava na primeira, tudo o que nos esquivávamos e a forma amortecida que estávamos a tal situação tinha desaparecido naquelas horas horas que caminhamos pela cidade, fechamos ruas, cantando, pulando e reunidos na câmara de vereadores.
Foram ótimos momentos! ...

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